terça-feira, 9 de maio de 2006

Infelizmente, chegamos ao fim

Querida,
jamais pensei que fosse eu a escrever-te estas palavras, porque o meu peito esteve sempre repleto de amor por ti e (...) é ele que me move a dizer-te que te amo e, infelizmente, também é ele que me diz que chegamos ao fim.
Sim, minha querida, chegamos ao fim porque talvez não tenhamos tido a paciência suficiente para superarmos alguns pequenos problemas...chegamos ao fim porque talvez não tenhamos sabido lidar com a sensibilidade do outro e, porque, talvez, não tenhamos acreditado naquele sábio verso do Fernando Pessoa, que diz assim: "...há distância entre intenção e gesto..." (...)
Eu sei que estaremos sempre próximos. Nos mesmos lugares de sempre ou noutros lugares comuns a mim e a ti, onde, inevitavelmente, os nossos olhares se cruzarão. No entanto, as lágrimas que derramei na tua frente já secaram, e a fonte dessas lágrimas já secou.
Hoje, o meu peito ainda guarda a tua marca. Nele ainda está escrito o teu nome, mas o meu esforço é para que o meu coração passe a bater noutro ritmo, sem o doce tom da tua voz a embalá-lo. Querida, tudo o que eu desejo é que sejas muito feliz, que continues esta vida de bons projectos e infinitos sucessos. Mas nunca te esqueças de que o AMOR é a coisa mais bonita e rara que existe e que, às vezes, é preciso um pouco de paciênca e dor para alcançá-lo.
Um beijo

Sem comentários: